Understanding wildfire risk as a component of the territory, in the Mediterranean the fire has been in our landscapes from centuries: by natural ignitions (lightings after storms), as a tool in rural areas (burning for cleaning the vegetation) and, more recently due to the land use changes, as a hazard (high intensity fires burning all forests in large surfaces). This last “bad face” of fires is being exacerbated by climate change, increasing the availability of landscapes to burn.
One of the main worries in parallel with the forest conservation is the potential impact of those extreme fires on citizens and houses and, therefore, how to improve the civil protection during the emergency. How to live with wildfire risk under a climate change context in a sustainable manner? Within the pilot sites, an integrative approach will be developed, aimed at optimise the synergies between prevention, preparedness, response and recovery actions, tackling together not only the physical but also the social vulnerability reduction. This will offer a frame where the activities of the territory are embedded into the Risk Management Cycle from a cost-efficient and resilient community perspective.
On that sense, community involvement is a crucial issue considering the exposed population as a proactive actor of the Disaster Risk Reduction strategies. This pilot site will serve to adapt successful participatory approaches developed in other countries (e.g. Firewise USA® or Safer Together approach in Australia) to the regional conditions.
This integrated and bottom-up approach will serve to deliver operational recommendations for risk reduction considering all the legal, financial, social and cultural components, and to enhance the risk governance in the territory in a sustainable manner.
Eina de suport i orientacions per a una avaluació i planificació integrada del risc d’incendis a escala de paisatge i interfase urbano-forestal
Entenent el risc d’incendi com un component del territori, en el Mediterrani el foc ha estat present en els nostres paisatges durant segles: com ignició natural (llamps després de tempestes), com a eina en àrees rurals (cremes per neteja de la vegetació) i més recentment, degut al canvi d’usos del sòl, també com a perill (incendis d’alta intensitat cremant grans superfícies de bosc). Aquesta darrera “cara dolenta” dels incendis s’està agreujant degut al canvi climàtic, augmentant la disponibilitat de paisatges a cremar.
Una de les majors preocupacions, en paral·lel a la conservació dels boscos, és el potencial impacte d’aquests incendis extrems en els béns i persones i, per tant, el com millorar la protecció civil durant l’emergència. Com conviure d’una manera sostenible amb el risc d’incendi en un context de canvi climàtic? En els casos d’estudi es desenvoluparà una aproximació integradora amb l’objectiu d’optimitzar les sinergies entre les actuacions de prevenció, preparació, resposta i recuperació, abordant conjuntament, tant la vulnerabilitat física com la social. Això oferirà un marc de referència on les activitats del territori formen part del Cicle de la Gestió del Risc, des d’una perspectiva cost-eficient i de comunitat resilient.
En aquest sentit, involucrar la comunitat és un aspecte crucial considerant la població exposada com a actor proactiu en les estratègies de Reducció del Risc de Desastres. Aquest cas pilot servirà per adaptar les exitoses aproximacions de participació desenvolupades en altres països (per exemple, Firewise USA® als Estats Units o Safer Together a Austràlia), a les condicions regionals d’estudi.
Aquesta aproximació integrada i “de baix a dalt” servirà per dur a terme unes recomanacions operatives per a la reducció del risc considerant les components legals, financeres, socials i culturals, per millorar la governança del risc del territori d’una manera sostenible.
Full report of the catalan case study (Catalan)
Tópico dos Incêndios Florestais – Ferramenta operacional
O risco de incêndio florestal é uma parte integrante do território. No Mediterrâneo, onde nos situamos, há séculos que o fogo está presente nas nossas paisagens: na forma de ignições naturais (trovoadas); como uma ferramenta nas áreas rurais (ex. o uso de queimadas para limpar a vegetação) e mais recentemente, face a alterações no uso do solo, como um perigo (incêndios de grande intensidade abrangendo grandes áreas florestais). Esta última “faceta negativa” dos incêndios é agravada pelas mudanças climáticas, aumentando a disponibilidade da paisagem para a sua destruição por incêndios.
Uma das principais preocupações, paralelamente à preservação dos espaços florestais, é o impacto potencial destes incêndios de alta intensidade nos cidadãos e nas suas habitações, e consequentemente, na melhoria da proteção civil durante uma emergência.
Como conviver com o risco de incêndio em contexto de mudanças climáticas, de uma forma sustentável?
Nos “locais-piloto”, será desenvolvida uma abordagem integrada com o objetivo de otimizar sinergias entre ações de prevenção, preparação, resposta e recuperação, visando a redução não apenas da vulnerabilidade física, mas também da social.
Essa abordagem ajudará a criar um quadro em que as atividades do território serão incorporadas no Ciclo de Gestão de Risco numa perspetiva de custo-eficiência e de resiliência comunitária.
Nesse sentido, o envolvimento da comunidade é um aspeto crucial, considerando as populações como participantes ativos nas estratégias da Redução de Riscos de Desastre.
Esse «local-piloto» servirá para adaptar, ao nível regional, as abordagens participativas bem-sucedidas desenvolvidas em outros países como por exemplo o Firewise USA® ou Safer Together na Austrália.
Consideramos que esta abordagem integrada e ascendente (bottom-up) possibilitará fornecer recomendações operacionais sobre redução de risco, tendo em consideração todos os componentes legais, financeiros, sociais e culturais, e para melhorar a eficácia da gestão de risco no território de maneira sustentável.
